No cenário atual de rápida evolução tecnológica, onde a fronteira entre o mundo físico e o digital se torna cada vez mais tênue, a segurança da informação emerge como um dos pilares fundamentais para a sobrevivência e o sucesso das organizações.
Neste contexto, o conceito de Zero Trust surge não apenas como uma inovação, mas como uma verdadeira revolução na forma como concebemos e implementamos a segurança cibernética.
A era digital trouxe consigo inúmeras oportunidades, mas também desafios sem precedentes.
O aumento exponencial de dispositivos conectados, a proliferação de serviços em nuvem e a adoção massiva do trabalho remoto expandiram dramaticamente a superfície de ataque das organizações.
Paralelamente, as ameaças cibernéticas evoluíram em sofisticação e escala, tornando as abordagens tradicionais de segurança cada vez mais obsoletas e ineficazes.
É neste cenário complexo e dinâmico que o Zero Trust emerge como uma resposta holística e adaptativa.
Mais do que uma simples tecnologia ou conjunto de ferramentas, o Zero Trust representa uma mudança fundamental de paradigma.
Ele desafia a noção antiquada de que tudo dentro do perímetro da rede corporativa é seguro e confiável, propondo em seu lugar um modelo baseado na premissa de que nenhuma entidade, seja interna ou externa, deve ser automaticamente confiável.
Esta abordagem revolucionária não apenas responde às ameaças atuais, mas também prepara as organizações para os desafios futuros.
Ao adotar o princípio de “nunca confiar, sempre verificar“, o Zero Trust oferece uma camada adicional de segurança que é crucial em um mundo onde os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados e as regulamentações de proteção de dados mais rigorosas.
Neste artigo, mergulharemos no universo do Zero Trust. Exploraremos sua origem, seus princípios fundamentais e como ele está transformando a paisagem da segurança cibernética.
Analisaremos os motivos pelos quais sua adoção se tornou uma necessidade urgente, os desafios inerentes à sua implementação e as perspectivas futuras desta abordagem revolucionária.
À medida que avançamos, você descobrirá como o Zero Trust não é apenas uma solução para os problemas de segurança atuais, mas um novo paradigma que está redefinindo a maneira como protegemos nossos ativos digitais mais valiosos.
Prepare-se para uma jornada através do futuro da segurança cibernética, onde a confiança é conquistada, não presumida, e onde a vigilância constante se torna a norma, não a exceção.
Boa leitura!
Entendendo o Zero Trust: Muito além de um simples conceito
Zero Trust transcende a esfera de um mero conceito tecnológico; é uma filosofia abrangente que está remodelando fundamentalmente nossa abordagem à segurança cibernética.
Em sua essência, o Zero Trust adota um princípio simples, porém profundamente transformador: não confie em nada e verifique tudo.
Esta máxima, aparentemente simplista, carrega consigo implicações de longo alcance para a arquitetura de segurança das organizações modernas.
A Gênese do Zero Trust
A origem do Zero Trust remonta a 2010, quando John Kindervag, então analista da Forrester Research, introduziu o conceito.
Kindervag observou uma falha fundamental nas estratégias de segurança convencionais, que operavam sob o princípio de “confiar, mas verificar“.
Ele argumentou que, em um mundo onde as ameaças podiam surgir tanto de dentro quanto de fora das organizações, essa abordagem era perigosamente inadequada.
A visão de Kindervag propunha uma mudança radical: em vez de presumir a confiabilidade de qualquer entidade dentro do perímetro da rede, as organizações deveriam adotar uma postura de desconfiança por padrão.
Esta perspectiva revolucionária lançou as bases para uma nova era na segurança cibernética, desafiando pressupostos há muito estabelecidos e promovendo uma mentalidade de vigilância constante.
Princípios fundamentais do Zero Trust
Para compreender verdadeiramente a essência do Zero Trust, é fundamental explorar seus princípios fundamentais em profundidade. Estes princípios não são meras diretrizes técnicas, mas pilares filosóficos que moldam toda a abordagem de segurança.
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Verificação contínua
O primeiro princípio é a verificação contínua. No modelo Zero Trust, cada solicitação de acesso é tratada como se originasse de uma rede não confiável.
Isso significa que a autenticação e autorização não são eventos únicos que ocorrem apenas no ponto de entrada, mas processos contínuos que se repetem a cada interação com o sistema.
Esta abordagem dinâmica garante que mesmo se um invasor conseguir ultrapassar as defesas iniciais, suas atividades subsequentes continuarão sendo verificadas e potencialmente bloqueadas.
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Menor privilégio
O segundo princípio é o de menor privilégio. Este conceito preconiza que os usuários devem receber apenas o nível mínimo de acesso necessário para realizar suas tarefas específicas.
Ao limitar rigorosamente os privilégios, as organizações reduzem significativamente sua superfície de ataque potencial.
Isso não apenas mitiga o risco de ações maliciosas intencionais, mas também minimiza o impacto de erros acidentais ou comprometimento de credenciais.
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Microssegmentação
A microssegmentação é outro pilar fundamental do Zero Trust. Esta técnica envolve a divisão da rede em segmentos menores e isolados.
Ao criar estas “zonas de segurança” granulares, as organizações podem conter efetivamente o movimento lateral de ameaças dentro da rede.
Se um segmento for comprometido, as barreiras entre os segmentos impedem que o ataque se espalhe, protegendo assim o restante da infraestrutura.
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Acesso baseado em contexto
O acesso baseado em contexto é um princípio que adiciona uma camada de sofisticação ao modelo Zero Trust.
Nesta abordagem, as decisões de acesso não são estáticas, mas dinâmicas, baseadas em múltiplos fatores contextuais.
Estes podem incluir a localização do usuário, o dispositivo utilizado, padrões de comportamento e a sensibilidade dos dados sendo acessados.
Esta flexibilidade permite que o sistema adapte suas políticas de segurança em tempo real, respondendo a mudanças no ambiente e no perfil de risco.
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Presumir violação (Assume breach)
Por fim, o princípio de “assume breach” (presumir violação) representa uma mudança fundamental de mentalidade.
Este princípio opera sob a suposição de que a rede já foi comprometida. Longe de ser uma admissão de derrota, esta mentalidade promove uma vigilância constante e uma postura proativa em relação à detecção e resposta a ameaças.
Ao presumir que violações podem ocorrer a qualquer momento, as organizações se mantêm em um estado de prontidão constante, prontas para identificar e mitigar rapidamente qualquer atividade suspeita.
Estes princípios, quando implementados em conjunto, formam a base de uma arquitetura de segurança robusta e adaptável.
Eles não apenas respondem às ameaças atuais, mas também preparam as organizações para enfrentar os desafios de segurança do futuro, criando um ambiente em que a confiança é continuamente avaliada e nunca presumida.
A urgência do Zero Trust no cenário atual
A adoção do Zero Trust não é uma mera opção estratégica; é uma necessidade premente no panorama atual da segurança cibernética.
Diversos fatores confluem para tornar esta abordagem não apenas relevante, mas essencial para organizações que buscam proteger seus ativos digitais de maneira eficaz.
Em primeiro lugar, a evolução constante e acelerada das ameaças cibernéticas demanda uma resposta igualmente sofisticada e adaptável.
Os ataques de ransomware, por exemplo, têm se tornado cada vez mais prevalentes e devastadores.
Estes ataques não apenas criptografam dados críticos, mas também ameaçam expô-los publicamente, criando um duplo risco de perda operacional e dano reputacional.
O phishing avançado, por sua vez, tem se tornado tão sofisticado que mesmo usuários experientes podem ser enganados.
As Ameaças Persistentes Avançadas (APTs) representam um desafio ainda maior, com atores maliciosos capazes de permanecer despercebidos em redes comprometidas por longos períodos.
Neste contexto, o Zero Trust oferece uma defesa mais robusta e granular. Ao verificar continuamente cada acesso e limitar os privilégios, esta abordagem reduz significativamente a superfície de ataque disponível para os invasores.
Mesmo que um ponto de entrada seja comprometido, a natureza segmentada e constantemente verificada do ambiente Zero Trust dificulta a movimentação lateral e a escalada de privilégios que são cruciais para o sucesso de muitos ataques sofisticados.
Outro fator crucial é a transformação digital em curso e a consequente expansão do perímetro de rede tradicional.
A adoção generalizada de tecnologias em nuvem tem borrado as linhas que antes definiam claramente os limites da rede corporativa.
Aplicações e dados críticos agora residem em ambientes híbridos e multi-cloud, acessíveis de qualquer lugar do mundo.
Paralelamente, a Internet das Coisas (IoT) tem introduzido uma miríade de novos dispositivos conectados, cada um representando um potencial ponto de entrada para ataques.
O trabalho remoto, acelerado pela pandemia global, solidificou-se como uma realidade permanente para muitas organizações.
Esta nova normalidade implica que funcionários acessam recursos corporativos sensíveis de redes domésticas e públicas, muitas vezes usando dispositivos pessoais.
Neste cenário, a distinção tradicional entre “dentro” e “fora” do perímetro de rede torna-se praticamente irrelevante.
O Zero Trust é projetado precisamente para este novo mundo sem fronteiras claras. Ao tratar cada solicitação de acesso com igual suspeita, independentemente de sua origem, esta abordagem oferece uma segurança consistente e robusta, seja o usuário um executivo no escritório central ou um desenvolvedor trabalhando de um café em outro continente.
A conformidade regulatória emerge como outro fator a ser considerado na urgência da adoção do Zero Trust.
Regulamentações como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa, a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia (CCPA) nos Estados Unidos, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil impõem requisitos rigorosos sobre como as organizações devem proteger e gerenciar dados pessoais.
Estas regulamentações não apenas estipulam medidas de segurança robustas, mas também exigem uma compreensão detalhada de como e onde os dados são armazenados e acessados.
A abordagem granular e baseada em políticas do Zero Trust alinha-se naturalmente com estes requisitos regulatórios.
Ao fornecer um controle preciso sobre quem acessa quais dados e sob quais circunstâncias, o Zero Trust não apenas melhora a segurança, mas também facilita a demonstração de conformidade.
A capacidade de rastrear e auditar cada acesso torna-se uma ferramenta poderosa para responder a consultas regulatórias e demonstrar due diligence em caso de incidentes.
Além disso, a crescente sofisticação dos ataques de engenharia social ressalta a importância de uma abordagem que não confia implicitamente em nenhum usuário ou dispositivo.
Os atacantes estão cada vez mais hábeis em manipular funcionários para obter acesso a sistemas críticos.
No modelo Zero Trust, mesmo que um atacante consiga enganar um funcionário e obter suas credenciais, o dano potencial é limitado pela verificação contínua e pelos privilégios mínimos atribuídos a cada conta.
Por fim, a velocidade e a agilidade exigidas nos negócios modernos demandam uma abordagem de segurança que não seja um obstáculo, mas um facilitador.
O Zero Trust, quando implementado corretamente, oferece a flexibilidade necessária para suportar rápidas mudanças nos modelos de negócios e nas estruturas organizacionais.
Ao basear o acesso em identidades e contextos, em vez de em localizações físicas ou redes específicas, o Zero Trust permite que as organizações adaptem rapidamente suas políticas de segurança às mudanças nas necessidades de negócios.
Em suma, a urgência do Zero Trust no cenário atual é impulsionada por uma confluência de fatores: a evolução das ameaças cibernéticas, a transformação digital e a expansão do perímetro de rede, as exigências regulatórias crescentes, a sofisticação dos ataques de engenharia social e a necessidade de agilidade nos negócios.
Juntos, estes fatores criam um imperativo claro para as organizações: adaptar-se a uma abordagem de segurança mais dinâmica, granular e contextual, ou enfrentar riscos crescentes em um mundo digital cada vez mais complexo e perigoso.
Implementando Zero Trust: Um roteiro para o sucesso
A implementação do Zero Trust é uma jornada transformadora que requer planejamento cuidadoso, execução meticulosa e um compromisso contínuo com a evolução e o aprimoramento.
Não se trata de uma solução única e instantânea, mas de um processo gradual que envolve múltiplas facetas da infraestrutura e operações de TI de uma organização.
Exploraremos um roteiro detalhado para guiar as organizações nesta jornada.
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Identificação de ativos
O primeiro passo fundamental é a identificação e o mapeamento abrangente de ativos. Este processo vai muito além de um simples inventário de hardware e software.
Envolve uma compreensão profunda de todos os elementos do ecossistema digital da organização. Isso inclui não apenas servidores, desktops e dispositivos móveis, mas também aplicativos, APIs, bancos de dados e até mesmo dados em trânsito.
O mapeamento de fluxos de dados é particularmente importante nesta fase. As organizações devem entender como as informações se movem dentro e fora de seus sistemas, identificando pontos de entrada, saída e armazenamento de dados críticos.
Este exercício frequentemente revela fluxos de dados inesperados ou esquecidos, que podem representar riscos de segurança significativos se não forem adequadamente protegidos.
Paralelamente, é essencial criar um registro detalhado de todos os usuários e suas responsabilidades.
Isso vai além de um simples diretório de funcionários; envolve uma compreensão granular dos papéis, responsabilidades e necessidades de acesso de cada indivíduo na organização.
Este mapeamento de identidades e acessos serve como base para a implementação do princípio de menor privilégio, um componente-chave do Zero Trust.
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Implementação de Autenticação Multifator (MFA)
Com uma visão clara dos ativos, fluxos de dados e identidades, o próximo passo é a implementação de autenticação multifator (MFA) robusta.
A MFA é um pilar fundamental do Zero Trust, atuando como uma camada adicional de segurança além das senhas tradicionais.
A escolha dos fatores de autenticação deve ser cuidadosamente considerada, equilibrando segurança e usabilidade.
Uma abordagem comum é combinar algo que o usuário sabe (como uma senha) com algo que possui (como um token físico ou um aplicativo de autenticação em um smartphone) e, quando possível, algo que o usuário é (como uma impressão digital ou reconhecimento facial).
A implementação de autenticação adaptativa, que ajusta os requisitos de autenticação com base no risco percebido da solicitação, pode melhorar ainda mais a segurança sem comprometer excessivamente a experiência do usuário.
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Adoção de Microssegmentação
A microssegmentação é outro componente crítico na implementação do Zero Trust. Este processo envolve dividir a rede em zonas menores e isoladas, cada uma com suas próprias políticas de segurança.
A microssegmentação limita significativamente o movimento lateral de ameaças dentro da rede, contendo potenciais violações a segmentos específicos.
Para implementar a microssegmentação efetivamente, é necessário primeiro realizar uma análise detalhada dos padrões de tráfego na rede. Isso ajuda a identificar grupos lógicos de recursos e aplicações que deveriam ser segmentados juntos.
Com base nessa análise, políticas granulares podem ser definidas para cada segmento, controlando rigorosamente o tráfego entre eles.
É importante notar que a microssegmentação não precisa ser implementada de uma só vez em toda a rede.
Uma abordagem gradual, começando com áreas críticas e expandindo progressivamente, pode ser mais gerenciável e menos disruptiva para as operações em andamento.
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Monitoramento Contínuo
O monitoramento contínuo e a análise de comportamento são elementos cruciais em uma arquitetura Zero Trust.
Diferentemente dos modelos tradicionais de segurança, que muitas vezes focam apenas em defender o perímetro, o Zero Trust exige vigilância constante em todos os pontos da rede.
A implementação de soluções de Análise de Comportamento de Usuários e Entidades (UEBA) é fundamental neste aspecto.
Estas ferramentas utilizam algoritmos avançados de machine learning para estabelecer linhas de base de comportamento normal para usuários e sistemas.
Qualquer desvio significativo desses padrões pode indicar uma potencial ameaça, permitindo uma resposta rápida antes que danos significativos ocorram.
Além do UEBA, é fundamental manter registros detalhados (logs) de todas as atividades na rede para análise posterior.
Estes logs não são apenas valiosos para investigações pós-incidente, mas também podem revelar padrões sutis de comportamento malicioso que podem não ser imediatamente aparentes.
A configuração de sistemas para responder automaticamente a ameaças detectadas é outro aspecto importante.
Isso pode incluir o isolamento automático de dispositivos suspeitos, a revogação de acessos comprometidos ou o alerta de equipes de segurança para investigação imediata.
Um sistema robusto de Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) é o coração de uma arquitetura Zero Trust eficaz.
O IAM deve ir além do simples gerenciamento de credenciais, abrangendo todo o ciclo de vida das identidades digitais na organização.
A implementação de um sistema IAM centralizado permite um controle mais eficaz sobre quem tem acesso a quais recursos e sob quais condições.
O Controle de Acesso Baseado em Funções (RBAC) é uma abordagem eficaz dentro do IAM, onde as políticas de acesso são definidas com base nas funções e responsabilidades dos usuários, em vez de identidades individuais.
A governança de identidade é outro aspecto crucial do IAM no contexto do Zero Trust.
Isso envolve o estabelecimento de processos para revisar e atualizar regularmente os acessos dos usuários, garantindo que os privilégios permaneçam alinhados com as necessidades atuais e que acessos desnecessários sejam prontamente revogados.
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Criptografia
Por fim, a criptografia abrangente é um componente essencial de qualquer implementação Zero Trust. Os dados devem ser protegidos em todos os estados: em repouso, em trânsito e, quando possível, em uso.
A criptografia de dados em repouso envolve a proteção de informações armazenadas em dispositivos e servidores.
Técnicas como criptografia de disco completo e criptografia ao nível de arquivo devem ser empregadas para proteger dados sensíveis contra acesso não autorizado.
Para dados em trânsito, a implementação de protocolos robustos como TLS (Transport Layer Security) é crucial.
Isso garante que as comunicações entre sistemas e usuários permaneçam confidenciais e íntegras, mesmo quando atravessam redes não confiáveis.
Tecnologias emergentes como a criptografia homomórfica, que permite o processamento de dados enquanto eles permanecem criptografados, representam o futuro da proteção de dados em uso.
Embora ainda em estágios iniciais de adoção, estas tecnologias prometem elevar ainda mais o nível de segurança em ambientes Zero Trust.
A implementação do Zero Trust é um processo contínuo, não um destino final. À medida que a organização evolui e o cenário de ameaças muda, as políticas e controles de Zero Trust devem ser constantemente revisados e refinados.
Esta abordagem iterativa garante que a postura de segurança permaneça robusta e relevante face aos desafios em constante evolução do mundo digital.
Desafios na adoção do Zero Trust
A adoção do Zero Trust apresenta uma série de desafios significativos para as organizações.
A complexidade técnica é um obstáculo proeminente, exigindo uma revisão completa da infraestrutura de TI existente e a integração de múltiplas tecnologias.
Sistemas legados frequentemente não se alinham facilmente com os princípios do Zero Trust, tornando sua integração particularmente desafiadora.
Além disso, os custos iniciais associados à implementação de novas tecnologias e ao treinamento de pessoal podem ser substanciais, exigindo uma justificativa clara do retorno sobre o investimento a longo prazo.
A resistência organizacional é outro desafio significativo. Funcionários podem perceber as novas políticas de segurança como obstáculos à produtividade, enquanto gerentes podem hesitar em apoiar mudanças que possam perturbar temporariamente as operações.
Superar essa resistência requer uma mudança cultural significativa e um esforço coordenado de educação e comunicação em toda a organização.
Encontrar o equilíbrio adequado entre segurança e usabilidade é fundamental. Implementar controles de segurança muito rigorosos pode levar à frustração do usuário e potencialmente a tentativas de contornar as medidas de segurança.
A escassez de habilidades no mercado também representa um obstáculo, com profissionais experientes em tecnologias avançadas de autenticação e segurança sendo altamente procurados.
O Futuro da segurança com Zero Trust
Olhando para o futuro, o Zero Trust tem grande potencial para se tornar o padrão da segurança cibernética.
A integração de Inteligência Artificial e Machine Learning nas soluções Zero Trust promete revolucionar a detecção e resposta a ameaças, com sistemas que aprendem e se adaptam continuamente.
A expansão dos princípios de Zero Trust para a Internet das Coisas e computação de borda apresentará novos desafios e oportunidades, exigindo soluções específicas para esses ambientes únicos.
A evolução dos padrões e frameworks de Zero Trust provavelmente facilitará sua adoção, especialmente para organizações menores, e garantirá abordagens mais consistentes entre diferentes setores.
A integração com tecnologias emergentes como blockchain e computação quântica promete abrir novas fronteiras na segurança cibernética, embora também apresente novos desafios a serem superados.
Além disso, podemos esperar uma crescente convergência entre Zero Trust e outras disciplinas de segurança e gestão de TI, como DevSecOps e ITSM, levando a uma abordagem mais holística da segurança.
Por fim, à medida que o Zero Trust se torna mais prevalente, é provável que vejamos mudanças significativas na forma como as organizações abordam a conformidade regulatória e a governança de dados, com regulamentações futuras potencialmente incorporando ou exigindo abordagens baseadas em Zero Trust.
Em última análise, o futuro da segurança com Zero Trust é promissor, mas requer uma adaptação contínua.
As organizações que conseguirem evoluir suas estratégias de Zero Trust em paralelo com as rápidas mudanças no cenário de ameaças e no panorama tecnológico estarão bem posicionadas para enfrentar os desafios de segurança de um mundo digital cada vez mais complexo e interconectado.
Conclusão: Potencializando o Zero Trust com as soluções inovadoras da Accurate
À medida que o paradigma de Zero Trust se consolida como uma necessidade crítica no cenário de segurança cibernética atual, a implementação eficaz dessa abordagem requer uma combinação de expertise em desenvolvimento de software, inteligência artificial, infraestrutura robusta e serviços profissionais especializados.
É neste contexto que a Accurate, como uma software house de ponta, se destaca como parceira ideal para organizações que buscam adotar e otimizar estratégias de Zero Trust.
A abordagem multifacetada da Accurate para o desenvolvimento de soluções tecnológicas se alinha perfeitamente com as demandas complexas do Zero Trust:
- Desenvolvimento de soluções customizadas: a expertise da Accurate no desenvolvimento de aplicativos nativos e responsivos é crucial para criar soluções de Zero Trust que se integrem perfeitamente à infraestrutura existente das organizações. A aplicação da metodologia DevSecOps assegura que a segurança seja incorporada desde o início do ciclo de desenvolvimento, um princípio fundamental do Zero Trust;
- Inteligência Artificial & Analítico: a capacidade da Accurate em desenvolver modelos preditivos e de inteligência artificial é particularmente valiosa no contexto do Zero Trust. Estes modelos podem ser aplicados para detecção avançada de ameaças, análise de comportamento de usuários e entidades (UEBA), e tomada de decisões em tempo real sobre concessão ou negação de acessos, elementos indispensáveis em uma arquitetura Zero Trust;
- Infraestrutura e Operações: a experiência da Accurate em definir arquiteturas de infraestrutura seguras e eficientes é essencial para implementar a microssegmentação e o controle granular de acesso necessários no Zero Trust. Além disso, seus serviços de monitoramento 24×7 são vitais para manter a vigilância constante exigida por esta abordagem;
- Serviços profissionais: a oferta de times multidisciplinares da Accurate é ideal para abordar os diversos aspectos da implementação do Zero Trust, desde a sustentação de aplicações até a adequação à LGPD, que se alinha naturalmente com os princípios de proteção de dados do Zero Trust.
Ao adotar o Zero Trust com as soluções da Accurate, as organizações podem esperar:
- Segurança integrada: soluções de segurança perfeitamente integradas aos sistemas existentes, minimizando disrupções operacionais;
- Inteligência adaptativa: utilização de IA e análise avançada de dados para criar políticas de segurança dinâmicas e baseadas em contexto;
- Infraestrutura resiliente: uma arquitetura de rede robusta e flexível que suporta os princípios de segmentação e verificação contínua do Zero Trust;
- Conformidade e governança: alinhamento com regulamentações de proteção de dados, facilitado pela experiência da Accurate em LGPD;
- Escalabilidade: Soluções que crescem com a organização, adaptando-se a novos desafios de segurança.
A jornada para o Zero Trust é complexa e multifacetada, mas com a Accurate como parceira tecnológica, as organizações têm acesso a um conjunto abrangente de soluções e expertise necessárias para navegar com sucesso nesta transformação.
Desde o desenvolvimento de aplicativos seguros até a implementação de infraestruturas resilientes, passando pela aplicação de inteligência artificial para detecção de ameaças, a Accurate oferece as ferramentas e o conhecimento para tornar o Zero Trust uma realidade operacional.
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Autor
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