Lean Inception é um método utilizado para a obtenção MVP ‘s, Produtos Mínimos Viáveis.
Essa é uma das muitas práticas do chamado Método Ágil, que não possui uma regra inicial pré-estabelecida, só é necessário que se dê o primeiro passo.
O foco desses modelos de projetos é sempre a entrega rápida e contínua de softwares e serviços, trabalhando sempre para que seja dado o valor aos objetivos dos negócios e às necessidades dos clientes.
Na Accurate utiliza-se para isso o método de framework chamado de Scrum.
Nesse sentido, o Lean Inception veio para somar e tornar-se uma prática comum junto aos clientes, visando a diminuição drástica no entendimento dos projetos.
A partir disso, consegue-se alcançar maior eficiência no desenvolvimento tanto de projetos de aplicativos web ou mobile, como de qualquer sistema e serviços.
Continue acompanhando esse conteúdo completíssimo e entenda mais sobre o Lean Inception e saiba como se inicia um Projeto ágil de acordo com a Accurate.
Para criar um produto digital novo ou reformular um produto ou serviço já existente não basta simplesmente ter uma ideia e começar a desenvolver códigos e procedimentos.
Temos que obter um projeto consistente e no menor tempo possível, concordam?
E o desenvolvimento do produto através da Lean Inception proporciona essa entrega de valor, promovendo a liberação incremental de um produto mínimo viável, MVP.
O MVP simboliza uma versão simples de um produto que é fornecida aos usuários para validar as principais premissas comerciais, ou suas expectativas.
Vamos aprender agora a compreender a origem desse modelo de planejamento de produtos.
Entender e conhecer o que é uma Lean Inception e como ela funciona na prática e, finalmente, a quem se destina.
Além disso, é preciso entender o que a equipe precisa desenvolver iterativamente em um MVP.
Lembrando sempre que a essência principal de um MVP é ser algo construído para saber se vale a pena continuar com o desenvolvimento daquele produto ou serviço futuramente.
Assim, os recursos são escolhidos com base no teste de suposições ou hipóteses, como alguns dizem, do que pode ser valioso para os usuários.
Se faz necessário entender quem são os usuários que aqui chamaremos de personas, o que eles fazem, seus perfis avaliados e segmentados e o que o produto ou serviço suporta para eles.
Importante definir também como será realizada a análise e medição para saber se o produto vai ser realmente útil para as personas mapeadas em um determinado período.
Esse início é um exercício rico de conhecimento e cria iterações iniciais projetadas para se encontrar e testar quais os recursos serão realmente reconhecidos pelos usuários.
Seguido deste trabalho foram lançados diversos outros trabalhos como: Direto ao Ponto: criando produtos de forma enxuta.
De acordo com Paulo Caroli, depois de anos trabalhando com o desenvolvimento de projetos, ele notou certa similaridade entre as atividades que precedem seu desenvolvimento propriamente dito.
Uma delas era a necessidade de um alinhamento prévio entre a área de negócio e a área técnica. Essas necessidades nos projetos, até então eram atendidas pela Inception.
Sendo a primeira fase do RUP – Rational Unified Process, metodologia ágil para engenharia de softwares criada em 2003.
Nesta metodologia são encontradas as seguintes fases: Inception, Elaboration, Construction e Transition, ou seja, Iniciação, Elaboração, Construção e Transição, respectivamente.
Após conduzir muitas Inceptions, ele questionou a longa duração do processo, em torno de duas semanas a um mês.
Como também percebeu que algumas das funcionalidades criadas não eram utilizadas, gerando desperdício de tempo, esforços e recursos.
Foi a partir disso, que ele decidiu adotar as etapas: construir, medir e aprender, ou seja, o ciclo build-measure-learn.
As atividades iniciais de uma Inception se dão com a Pré-Inception, onde são mapeadas as etapas de um workshop e enviados os convites aos participantes convidados.
Para facilitar, as etapas do Lean Inception são definidas previamente e comunicadas a todos, para que seja realizado o bloqueio das agendas na semana que ocorreram as atividades.
As etapas seguidas na Lean Inception são:
Na convocação realizada aos participantes já deve haver o alinhamento acerca do objetivo da movimentação de todos os convidados que se reunirão em uma sala presencial ou virtual.
Além do objetivo, é importante que sejam apresentados os benefícios que são esperados e obtidos com a Lean Inception.
Um dos grandes desafios atuais que o Lean Inception encontrou foi o fato de ter que ser realizado de maneira remota, com reuniões e encontros online.
Mesmo sendo o contrário do que os próprios criadores desejavam, a realidade atual exigiu que se utilizem de reuniões remotas e que se busque os resultados dessa forma.
Na Accurate, por exemplo, são utilizadas as seguintes ferramentas para isso:
A Lean Inception consiste em uma série de atividades, com sessões de brainstorming e discussões que normalmente tem a duração de 1 semana.
É um workshop colaborativo para alinhar um grupo de pessoas sobre o produto mínimo viável (MVP) a ser construído, ou seja, nessa semana o objetivo é encontrar MVPs.
Uma Lean Inception é então, um workshop coletivo que visa alinhar o entendimento das áreas de negócio e técnicas sobre um produto em seus aspectos mais fundamentais.
Dessa definição já é possível pontuar e perceber as diferenças entre a Inception e a Lean Inception.
Segundo Caroli, na Inception, o objetivo é planejar um release bem detalhado do produto, já o objetivo da Lean Inception é planejar o MVP.
Caroli propôs a remoção da Inception de tudo que não fosse parte essencial do produto.
Assim, elementos como arquitetura, projeto, histórias de usuários seriam deixados de lado – pelo menos nesse momento inicial.
Daí a conexão da Inception com o Lean: O MVP é a versão mais básica do produto final mas que já possibilita a utilização por parte dos usuários.
Ele tem as funções fundamentais, o core do produto mas bem menos desenvolvido do que sua versão completa.
O produto será construído incrementalmente, pelo mesmo processo de validação do primeiro MVP, em um movimento de entregas rápidas e contínuas ao longo do tempo.
Todas as vezes que alguém desejava experimentar um bolo diferente, era preciso comprar ele inteiro, para comer uma fatia.
Agora o mercado já está adaptado e as mudanças ocorreram, permitindo que docerias ofereçam aos seus clientes um MVP de bolo do sabor que deseja através de Cup Cakes.
Comprar um sabor diferente permite hoje implementar a experiência do usuário (UX) e se ele gostar, naturalmente irá encomendar um produto maior.
Ou seja, um bolo para levar para sua casa, para dar de presente a alguém ou até mesmo adquirir para vender.
Imagem de Exemplo de MVP Bolo
Outro exemplo de alinhamento está na criação de uma ponte, para resolver um problema da população de uma região que precisa passar para outro lado do rio.
Antes, tínhamos envolvimento de engenheiro civil, arquitetos e agentes de trânsito para criação de uma ponte.
Hoje, alternativas são apresentadas pela própria população, para unir um local a outro, uma MVP que é uma ponte pequena e já permite a experiência do usuário (UX).
Com o decorrer do tempo e demais planejamentos com mais recursos, vai se ampliando as funcionalidades e facilidades de recursos, o que chamamos nos métodos ágeis de incremento.
Esses incrementos possibilitam que primeiro bicicletas e motos transitem na ponte, ao fim do projeto e com estrutura melhor entram carros, caminhões e ônibus.
Imagens MVP Ponte
A Lean Inception é a combinação eficaz do Design Thinking e do Lean StartUp para decidir o Minimum Viable Product (MVP) ou Produto Mínimo Viável, em bom português.
Como já salientado acima, trata-se de um workshop dividido em várias etapas e com atividades que irão direcionar a equipe na construção do produto ideal.
Executando essas atividades remotamente temos uma experiência diferenciada e o alcance de resultado é surpreendente e possível!
A construção de qualquer projeto sempre começa com uma Lean Inception, mesmo que remotamente nos momentos de hoje.
Lembrando que é na Lean Inception que se definem as funcionalidades que tornam um produto viável.
Ou seja, é definido o escopo de produto capaz de gerar negócios e valor agregado para os usuários, validando ou invalidando as hipóteses assumidas.
Assim, se reduz a perda de tempo, de recursos e de energia com o desenvolvimento de apetrechos secundários, coisas que em um projeto podemos chamar de circunstanciais.
Uma Lean Inception acontece bem no começo dos projetos, quando tanto as áreas de negócio quanto as áreas técnicas ainda têm apenas um esboço de produto em mente.
Assim como quem serão seus usuários e sua jornada até o produto e as funcionalidades do produto ou o escopo e agenda das entregas.
É comumente aplicado a projetos grandes e pequenos, em grandes ou pequenas empresas e startups.
Sendo uma maneira de alinhar todas as equipes envolvidas em torno de uma mesma visão de negócio e de um entregável.
A Lean Inception segue alguns passos e para que seja possível a execução de todos eles até se chegar a um MVP, a previsão é de um prazo de 5 dias.
Portanto, uma Lean Inception dura uma semana e seu resultado é um MVP mesmo parecendo algo pretensioso, mas é possível seguindo todas as atividades.
De acordo com Carolli, há uma série de atividades e ações padrões que devem ser seguidas nos projetos.
Um desses passos é o chamado Design sprint que requer uma preparação prévia com:
Em seu site, Caroli disponibiliza vários layouts para cartazes da Lean Inception que podem auxiliar o time. Vale a pena conferir em: https://www.caroli.org/cartazes-lean-inception.
Para garantir um bom engajamento inicial, algumas ações são importantes, como: bloqueie a agenda de todos os envolvidos, mande e-mails e convites completos, saiba quem convidar e cuide da quantidade de participantes.
Modelos de Agendas
São ao todo oito etapas dentro de uma Lean Inception:
A Lean Inception muitas vezes é chamada por Caroli de workshop colaborativo, explicitando seu aspecto coletivo.
Ela pode envolver stakeholders, além dos membros ativos do time de produto: desenvolvedores, product owners (PO), scrum masters (SM), gerentes de projetos (GP) e UX designers.
É de bom grado que sejam pessoas com formações bem diferentes.
Além disso, a Lean Inception conta com um facilitador, um agile coach experiente no processo e neutro, que vai explicar e conduzir o processo e todas as atividades com os participantes.
Embora o próprio Caroli não especifique um número exato de participantes de uma Lean Inception, ele gira em torno de 10 a 30 pessoas.
O MVP Canvas é a ferramenta que usamos para planejar quais features serão lançadas em cada etapa, ou seja, o canvas é desenhado na fase de pré-construção do produto.
E para que seja realizado uma boa estrutura de MVP basta seguir os 6 tópicos abaixo:
Paulo Caroli em seu livro fala que o MVP está sempre na interseção entre VALOR para o negócio, USÁVEL por parte dos usuários e FACTÍVEL pela equipe.
Ele ainda acrescenta que o Fator “UAU”, que conforme o nome sugere é o que fará o DESTACADO, e que causará experiências diferentes aos usuários sendo um último fator determinante para o MVP.
Um antigo ditado diz que “A primeira impressão é a que fica”, e nesse caso isso é essencial.
O MVP tem que ser uma demonstração do potencial que o produto final tem a entregar, não uma ferramenta cheia de bugs e com uma experiência de usuário péssima.
Lembrando que MVP é a versão simplificada de um produto final de uma startup/empresa para o seu cliente.
A partir dele, o empreendedor vai oferecer o mínimo de funcionalidades com o objetivo de testar o encaixe do produto no mercado.
O MVP é uma espécie de protótipo inicial de uma ideia que tem como principal finalidade testar essa ideia e o modelo de negócios de uma startup ou empresa.
Steve Jobs disse: “As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a elas.”
O iPhone1 foi lançado no mercado com um bug, a função copiar e colar não funcionava, somente depois de duas semanas do produto no mercado, é que foi realizada uma correção através de um fix.
Mark Zuckerberg, iniciou a divulgação do Facebook somente em universidades americanas, depois europeias e por fim, chegou a nós a solução para uso doméstico.
Já sabemos até aqui que o produto final da Lean Inception é a apresentação do MVP, mas para isso é preciso que se tenha foco.
Ou seja, é preciso organizar as ideias, buscar entender a principal finalidade do produto e participar da sequência de atividades para alinhar e definir objetivos, estratégias e escopo do produto.
Por fim, é preciso buscar o entendimento do produto antes de iniciar o desenvolvimento, isso tudo sem conversa técnica de planejamento detalhado e sem elaboração de Estórias de usuários.
É o dia da apresentação, de todos os envolvidos se conhecerem e se apresentarem: falando o nome, onde trabalham, e qual é sua expectativa.
Após a apresentação se faz uma orientação sobre as necessidades e objetivos da Lean Inception e a construção da visão de produto.
Seguido disso, devem ser registrados os nomes dos membros ativos do desenvolvimento do produto e Stakeholders.
Além disso, deve ser realizada a separação dos membros em Grupo de Facilitadores, quando há um número muito grande de participantes.
Neste dia, a visão do produto é aprofundada na ação e exercício de preenchimento: “O produto é, não é, faz, não faz”, conforme a imagem abaixo:
Para facilitar o exercício dos grupos para criação da visão e objetivos do produto pode se seguir modelo/template de apoio.
Para: [cliente final]
Cujo/Que: [problema que precisa ser resolvido]
O: [nome do produto]
É um: [categoria do produto]
Que: [benefício chave, razão para adquiri-lo]
Diferentemente da: [alternativa da concorrência]
O nosso projeto: [diferencial]
Depois disso, o grupo está bem aquecido para uma definição final dos Objetivos do Produto.
Cada membro da equipe deve compartilhar o que entende sobre os objetivos do produto.
A partir disto deve ser discutido para que se alcance um consenso sobre o que é realmente importante.
Deve ser classificado dois objetivos principais do produto para serem idealizados por grupo de participantes.
E junto disso as funcionalidades que através da jornada do usuário, permitirá alcançar os objetivos das personas.
Por fim, então deverá ser dada a prioridade para os 3 objetivos mais importantes.
Passada a definição de objetivo é o momento de pensar exclusivamente nos clientes.
A persona deverá alcançar esse objetivo descrito por você através das funcionalidades e das jornadas de usuários definidas, buscando o resultado esperado com o produto a ser desenvolvido.
Liste todos os objetivos dos produtos que acharem importantes e priorize dois objetivos mais importantes para serem discutidos e registrados por grupo de participantes.
Descreva todas as categorias relevantes para o produto em post-its (exemplo: segurança, usabilidade, escalabilidade).
Realize com elas um “trade-off” – que significa nada mais do que escolher uma coisa em detrimento de outra, para apontar os três mais importantes.
Entenda o que significa as principais categorias:
Resultado da classificação por importância, os três mais votados:
Chegou o momento de mapear as personas, afinal todo produto digital é feito para pessoas, e a melhor maneira de representá-las é por meio de personas.
Portanto, o segundo dia é dedicado à construção detalhada desse personagem, com nome, perfil, comportamento e necessidades.
O mapa de empatia é uma ferramenta colaborativa que permite conhecer a fundo seu público-alvo e se colocar no lugar de cada persona para identificar suas dores e necessidades.
Para isso é preciso responder: O que pensa e sente? O que ouve? O que vê? O que fala e faz? Quais são as dores? Quais são as necessidades?
Na Accurate, na Lean Inception Remota, foi utilizado o site Miro.
Com o Mapa de Empatia feito é o momento de realizar o Brainstorming de Funcionalidades.
Caroli sugere que o ponto de partida seja a pergunta: o que o produto deve ter para atender este objeto e para aprender a necessidade da persona?
Basicamente, a dinâmica envolve um Canvas de Objetivos por Persona, que é preenchido com as funcionalidades que vão atendê-los.
Feature é a descrição de uma ação ou interação de um usuário com o produto, por exemplo: imprimir nota fiscal, consultar extrato detalhado, e convidar amigos do facebook.
A descrição de uma funcionalidade deve ser o mais simples possível, visando o entendimento pleno do usuário, e que garanta a solução do problema do mesmo.
No dia anterior, as features foram listadas, mas não discutidas, então, este dia foi dedicado ao nivelamento de features.
É fundamental a realização de tal ação porque é o que produzirá aquele alinhamento entre as áreas técnicas e de negócios conforme já falado.
Nivelamento de Funcionalidades – Critérios para Pontuação (valor de 0 a 5):
Já temos as personas e objetivos do produto definidos, e passamos a definir as funcionalidades.
Para a descoberta de funcionalidades, é preciso responder: O que deve ter no produto para atender às necessidades da persona? Quais funcionalidades devemos construir para atingir esse objetivo do produto?
A jornada de usuário descreve seu percurso por uma sequência de passos dados para alcançar um objetivo.
Alguns destes passos representam diferentes pontos de contato com o produto, caracterizando a interação do usuário com ele.
É fundamental para compreender a Inovação sob a ótica de User Experience (UX).
O Mapeamento de Jornada é uma ferramenta para identificar todos os pontos de contato de um usuário ao realizar uma atividade, como comprar.
Além disso, a ferramenta busca responder: Quais são os pontos de contatos mapeados nas jornadas dos personas? Surgiram novas funcionalidades nas jornadas mapeadas?
Ao fazer as jornadas pensa-se em novas features não pensadas antes, e terminando as principais jornadas, verifica-se como é possível melhorar a vida dos usuários com as features.
Vale a pena rever quais features não foram mapeadas nas principais jornadas, uma vez que isso pode revelar duas situações interessantes.
A primeira é a feature descrita do ponto de vista técnico e que não está claro como isso se relaciona ao usuário final.
E a segunda uma feature que não se relaciona a nenhuma das principais jornadas, o que pode indicar que deve ser descartada, ou que novas jornadas (algo inovador que surgiu?) devem ser consideradas e discutidas.
É o momento reservado para se definir níveis de confiança, valor de negócio, esforço e valor de UX.
Os participantes representam as funcionalidades do produto com suas cores e marcações indicando nível de incerteza, esforço e percepção de valor para o negócio e para os usuários.
Na atividade anterior inúmeras funcionalidades foram levantadas e agora o objetivo é refiná-las, identificar funcionalidades de maior valor para o cliente, de entendimento do negócio e o saber para desenvolvê-las.
Esses cartões de funcionalidades coloridos e com marcações carregam essas informações: migração de “as is / to be”, integração com legado, substituição de módulo, inovação, teste A/B, etc.
Tais informações são independentes da proposta de funcionalidade para o produto em questão.
Além disso, o aprofundamento em cada funcionalidade listada se dará de acordo com o valor, esforço, user experience, o grau de incerteza, técnica e concordância de negócio.
MVP é sempre pensado para ser lançado e melhorando, ou seja, deve ficar claro para todos que ele não tem como ‘de cara’ atender todas as personas.
De acordo com o esquema abaixo podem ser elencados pontos de acompanhamento: esforço (E), valor para o negócio ($), e quanto o usuário amaria a funcionalidade (coração).
A primeira missão é classificar o nível de confiança para executar a funcionalidade.
Ao fim da atividade teremos de forma bem visual: (1) As funcionalidades que estão prontas para serem desenvolvidas e (2) As que irão agregar valor ao produto.
Seguindo (3) As funcionalidades que precisam de poucos ajustes (amarelas), (4) As que precisam ser mais discutidas ou revistas e (5) as funcionalidades críticas que devem ser revistas ou descartadas.
Podem ser adicionadas anotações a respeito da funcionalidade, que podem ser os esclarecimentos sobre a funcionalidade ou peculiaridades dela que ajudarão na hora de gerar a documentação a respeito das tarefas a serem desenvolvidas.
No quarto dia, o primeiro objetivo é descrever as jornadas do usuário, ou seja, cada passo que o usuário dará para alcançar seu objetivo ou atender a sua necessidade com o produto.
Essa jornada vai esclarecer o que aconteceu antes, durante e depois da interação do usuário com o produto.
Essas jornadas, além de ajudarem a determinar se há features faltando ou sobrando, serão úteis para a organização e visualização delas no sequenciador de features.
Nesta etapa, o grupo vai decidir o que será feito, seguindo várias regras e o resultado desse trabalho serão os MVPs, formando várias ondas de desenvolvimento.
Chegou a grande hora, a hora de construir o sequenciador de funcionalidades, ou seja, sequenciar todas as tarefas na melhor ordem possível e marcar os MVPs.
No sequenciador cada linha significa uma onda e dentro dessa deve haver no máximo três cartões de funcionalidades.
Algumas dicas:
Não esqueça que estamos focados no MVP e nosso objetivo é identificar o que é mais impactante o mais cedo possível.
Com essas regras conseguimos criar ondas focadas com valores equilibrados e que nos auxiliam, rapidamente, a chegarmos ao nosso MVP.
O sequenciador de features então, ajuda a organizar e a visualizar as funcionalidades e suas relações com os MVPs.
A partir disso, é possível descobrir qual a funcionalidade mais urgente/prioritária? Assim como descobrir se a funcionalidade não possui pré-requisito de outras funcionalidades?
Quando detalhado tudo isso, é possível definir se haverá mais que um MVP a ser construído conforme apresentado nas imagens abaixo.
Este processo começa primeiro com a ação de Calcular Esforço, Tempo e Custo, ou seja, descobrir o que e quando estará pronto.
Para auxiliar na realização desta estimativa, pode ser realizada a montagem de um card com informações cruciais do projeto como o da imagem abaixo.
Feito essa estimativa é o momento de detalhar o esforço que o desenvolvimento da ferramenta demandará da equipe envolvida.
Para isso é preciso detalhar as funcionalidades de ondas em tarefas, por amostragem, selecionando um número limitado de ondas (ex.: 3 ondas).
Na sequência, todas as funcionalidades das ondas devem receber um detalhamento, uma a uma.
Em cada onda deve ser incluída na planilha ou em um quadro de post-its as tarefas menores que cada cartão de funcionalidade exige.
No Scrum estas tarefas menores são o que se chama de framework de ‘Histórias de Usuários’ e as funcionalidades são rotuladas como épicos.
Com todas as tarefas detalhadas e relacionadas a cada funcionalidade é necessário então dar o “peso” ou definir o “esforço” necessário para executá-las.
Nas cerimônias de Scrum Plannings da Accurate usamos o PlanIT Poker.
Coroando os esforços dos cinco dias anteriores, o último dia será dedicado ao MVP Canvas, o instrumento que validará as ideias sobre o produto.
Ele contém personas, jornadas, visão do produto, features, custos e agenda, resultados esperados e métricas para validação das hipóteses de negócio.
Nas imagens abaixo é possível visualizar um modelo claro de MVP Canvas para esse processo final.
Este momento final é o momento de repensar se a visão do produto, as personas, as jornadas, as features e os MVPs ainda fazem sentido.
Assim como identificar o tamanho do esforço gasto para definir o MVP e todas as suas funcionalidades.
Pode-se definir práticas como burndown e burnup, que são representações usadas para prever o progresso.
Modelo de acompanhamento e Gerenciamento de Projeto
Eventos que devem acontecer para tornar o desenvolvimento mais produtivo:
Sprint Planning: reunião para que o time verifique o backlog e planeje os objetivos da próxima Sprint. (Segundas-feiras)
Sprint Review: é nessa reunião que a equipe deve revisar o progresso da última Sprint e avaliar o backlog atual. (Ao final de duas semanas, normalmente às sextas-feiras)
Sprint Retrospective: reunião que promove o momento em que o time busca a melhoria contínua em relação ao processo, entrega e interação entre as pessoas. (Final de duas semanas, também às sextas-feiras)
Daily Scrum: aquela reunião rápida na qual o time verifica o andamento do trabalho e identifica impedimentos que precisam ser resolvidos. (Diariamente todas as manhãs 15min.)
Lembrando que acima de tudo o que deve ser priorizado e ter maior importância dentro de uma Lean Inception é a interação das pessoas.
Assim como as ideias compartilhadas, os alinhamentos firmados para entrega de um produto mínimo viável para uso do cliente, com possibilidade de medição dos resultados e aberto para melhorias.
Antes trabalhávamos com iniciativas longas, agora podemos trabalhar com iniciativas mais curtas e entregas de valores mais rápidas.
Para fechar esse conteúdo, e mostrar como a Lean Inception é um excelente caminho para agilizar o MVP e surpreender o cliente, temos uma Case de Sucesso da RNI.
Nilson, que é CIO da RNI – Rodobens Negócios Imobiliários, uma empresa de empreendimentos imobiliários, participou pela primeira vez de uma Lean Inception Online.
Por se tratar de um time comprometido, Nilson aponta que tornou-se mais fácil garantir uma boa interação entre os participantes, tanto da RNI quanto da Accurate.
O projeto teve a participação de todo o Board da Companhia com apoio do CEO Presidente, Carlos Bianconi e do Diretor de Novos Negócios, Vendas e Marketing, Henrique Cerqueira.
O Product Owner (PO) do projeto, Renato Calgaro, Especialista em Marketing enfatizou que: “Faz muito sentido, ainda mais citando o exemplo do Iphone e Facebook. Coloque no ar, entregue valor e depois com velocidade vai ajustando.”
Histórias de Usuários estão sendo bem contadas pelo PO, fundamentado com os sequenciadores de funcionalidade priorizada pelo time RNI envolvido na Lean Inception.
O Projeto é de 9 meses, e tem um resultado esperado de sucesso. A MVP conseguiu mostrar as etapas e os valores que serão gerados para o cliente e para o negócio.
O desafio a partir disso é estar com o time cuidando da MVP colocada no ar, tratando as Histórias de Usuários das MVPs seguintes.
Accurate representada pelo seu Gestor de Desenvolvimento e Tecnologia Thiago Vespa para a RNI, vem efetuando grandes projetos de sucesso.
Esse é mais um deles, que não ficou a desejar nada, pois já estamos com o produto no ar, na MVP1 e chegando ao fim da MVP2, agregando mais funcionalidades e experiências aos nossos usuários.
O projeto em questão é um E-Commerce, e pode ser acessado a seguir: rni.com.br
Na Accurate, além do desenvolvimento de projetos de sucesso, há a preocupação em utilizar métodos de desenvolvimento e organização modernos e atuais.
Tudo isso para garantir não só a eficiência das ferramentas disponibilizadas, como auxiliar no sucesso do cliente.
Entre em contato agora mesmo com um de nossos especialistas e descubra como a Accurate pode acelerar e transformar seu negócio com soluções tech invadoras e escaláveis.
Se você quer fazer parte do Time de Sucesso da Accurate, acesse a página de carreiras, temos sempre vagas abertas.
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