Através da Análise de Dados Musicais, esse post vem apresentar dados e informações sobre o consumo de música no Brasil. Para isso serão considerados artistas, músicas e gêneros populares.
Sabemos que nossas navegações pela internet geram oceanos de dados cada vez mais atrativos às expedições.
O mercado da música também desbrava estes dados e descobre o que as pessoas querem ouvir.
Continue acompanhando esse conteúdo e veja como utilizar a Análise de Dados para entender, por exemplo, o porquê o Rock in Rio não é um Festival de Rock.
A primeira discussão que precisamos ter está relacionada à maneira que representamos e identificamos uma música.
Pensando rapidamente, podemos afirmar que basta ouvir uma música e já conseguimos identificar.
Mas isso não é bem assim… Precisamos de alguns questionamentos para tentar entender a característica que nos faz reconhecer a música.
Qual informação estamos ouvindo que nos permite identificar uma música?
Bom, estas, e muitas outras, informações podem ser usadas para representar uma música.
A imagem a seguir ilustra algumas características que podemos associar, mesmo que intrinsecamente, para construir uma representação musical.
Com os avanços das técnicas de inteligência computacional e maior disponibilidade de dados, diversas pesquisas surgiram com objetivo de solucionar alguma tarefa de aprendizado.
Por exemplo, ao ouvir as músicas do álbum novo do Cesar MC, eu fico esperando que o app de música entenda meu gosto musical e me recomende outras músicas que compartilham características similares com as músicas deste álbum.
Também podemos ter uma ideia do faturamento do mercado de música.
Segundo o relatório do IFPI, no ano de 2020 o mercado teve um faturamento de aproximadamente 120 bilhões de reais, tendo 443 milhões de usuários.
Em relação ao ano de 2019, o número de usuários teve um crescimento de 18,5%, enquanto o mercado cresceu 7,5% e está se tornando cada dia mais digital.
Já introduzimos os temas de como representar uma música e como o mercado musical fatura alto.
Agora vamos analisar uma questão bem relevante às pessoas que gostam de festivais musicais: “Por que o Rock in Rio não é um festival de rock?”.
Em 2022 teremos mais uma edição do festival, e antes mesmo de o line-up completo ser divulgado, essa questão de o festival não ter só artistas de rock já era discutida novamente.
Vamos olhar para músicas, gêneros e artistas populares no Brasil com dados e discutir sobre os relacionamentos que estes têm entre si.
Analisaremos o cenário brasileiro olhando para dados gerados a partir dos usuários do portal de músicas Vagalume.
O Vagalume disponibiliza uma API para acesso aos dados, mas aqui nós vamos trabalhar com o conjunto de dados 4MuLA, publicado em 2020.
Nesse conjunto de dados há informações sobre 96.458 músicas, 15.310 artistas e 76 gêneros.
Os artistas possuem uma posição no ranking que indicam sua popularidade, um gênero que indica seu estilo, e um conjunto de artistas que possuem um determinado relacionamento indicado pelos usuários do Vagalume.
As músicas, também associadas ao artista, podem possuir relacionamentos com outras músicas similares.
Quando olhamos para os artistas que compõem o Top 15, podemos notar que os artistas preferidos possuem uma certa variação quanto ao estilo musical.
Apenas Racionais Mc’s, Roberto Carlos e “Músicas Católicas”, como artistas brasileiros, aparecem no ranking e com gêneros diferentes dos artistas internacionais.
Além do gênero principal, os artistas podem estar associados a outros gêneros e a diversos outros artistas que possuem alguma similaridade.
Gêneros e artistas relacionados com a banda Maroon 5
Tais relacionamentos podem ser utilizados para construir uma rede, em que podemos descobrir diversos outros artistas e gêneros.
E esses podem ser utilizados para formar o line-up de um festival partindo da ideia de que eles também irão despertar interesse do público dado a sua similaridade ao artista principal.
Podemos mostrar a similaridade entre artistas olhando para um gênero musical, com o objetivo de descobrir outros artistas dado o conhecimento da popularidade do gênero.
E, por fim, podemos também utilizar uma música que está com alta popularidade para identificar outras músicas similares e, com elas, descobrir artistas e gêneros que podem atrair o interesse do público.
Nesse post nós olhamos apenas para os metadados que existem no conjunto de dados para construir os relacionamentos.
Estes metadados são compostos por dados disponibilizados por usuários do Vagalume, sem considerar alguma informação extraída diretamente da música.
Dados com esta composição tendem a apresentar um certo viés devido à subjetividade que as pessoas apresentam para interpretar e definir os elementos que indicam a similaridade entre as músicas, artistas e gêneros.
Em posts futuros, vamos construir os relacionamentos utilizando características extraídas a partir da letra e do áudio das músicas para representar os artistas e seu gênero musical. Isso, com intuito de reduzir o viés na atribuição dos rótulos.
Para o processo de extração de características, iremos apresentar técnicas das áreas de Processamento de Língua Natural e Processamento de Áudio para discutir novamente sobre a grande diversidade de consumo musical que temos no Brasil.
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